Oie gente linda, dando continuidade à Semana Violetas ao Vento, hoje a autora nos possibilitará conhecer um pouquinho mais da poetisa Florberta Espanca, espero que aproveitem!
Florbela
foi uma poetisa portuguesa que nasceu em 1894 e morreu em 1930.
Suas
poesias refletem muito os seus sentimentos, como solidão, desilusão,
sofrimento, e passa também pela ternura, paixão, felicidade e, em alguns,
erotismo. Alguns dizem que suas poesias são autobiográficas, e não duvido
disso.
Como
as poesias de Espanca retratam muito a solidão, sofrimento e coisas assim,
Violeta logo se identifica, pois sua vida não é das melhores. Ela sofre muito
por causa da desestrutura familiar, o que afeta a sua personalidade (falaremos
disso depois).
Violeta
encontra na poesia um refúgio dos seus problemas, ainda mais nas de Florbela,
que a retratam como nenhuma outra já fez; ela se vê espelhada naqueles versos.
“— Não precisava, mas obrigada —
desembrulhei o presente e vi que ela me dera um livro. Li o título em voz alta:
— A mensageira das violetas.
— A sua cara, não é? — perguntou
toda animada e não me esperou responder. — São poesias da Florbela Espanca —
apontou para o nome na capa gasta. — Ela é portuguesa. Acho que você vai
gostar. Comprei em um sebo.”
“Como podia simples palavras expressarem
todo o meu sofrimento? Os versos de Florbela Espanca continuaram a reverberar
dentro de mim:
Nesse
triste convento aonde eu moro,
Noites
e dias rezo e grito e choro!
E
ninguém ouve... ninguém vê... ninguém...”
