Olá pokémons,
Meu feriado foi dedicado a este livro de Sally Nicholls (que me
lembra David Nicholls de
Um dia; saudades), que aliás é o seu primeiro romance. As orelhas do livro
contam como a obra de Sally ficou mundialmente conhecida e publicada pela Scholastic, uma das maiores
editoras do mundo para livros infantis e juvenis.
Como viver eternamente é um livro escrito por Sam, um garoto de onze anos, que tem leucemia linfoblástica
aguda, e sabe viver como ninguém. Não é
clichê tem uma doença como a leucemia e saber que vai morrer. Ele apenas sabia
o que ia acontecer, mais cedo ou mais tarde.
Ao contrário de Sam que é cuidadoso, positivo
e sábio, Felix já é desafiador e gosta de enfrentar as coisas. Isso porque
vive numa cadeira de rodas, imagina se tivesse movimento nas pernas! E isso
deixa o livro bem mais divertido.
Passando por cima dos médicos, dos problemas de saúde, temos
a família de Sam. Papai é advogado e nunca fica em casa,
Mamãe vive para cuidar de Sam e Bella é sua irmã mais nova.
Cheguei finalmente ao ponto que acho crucial: Família
Ao decorrer do livro, percebemos junto com Sam, que seus familiares finalmente se ligaram que estão
perdendo ele. E isso faz com que Sam tenha momentos em família,
que valem a pena ressaltar em sua história. Porque família é sim um dos maiores
bens que temos, e o fato de sua irmã mais nova (Bella)
saber da situação de Sam e sempre tentar ajudá-lo, me fez chorar e refletir por
longos minutos. Por que simplesmente as pessoas não dão valor antes que uma
doença mostre que alguém é importante?
Como viver eternamente me fez lembrar de como era bom ser
criança, como era bom brincar com papel e caneta, como era bom ver graça nas
coisas normais da vida...
Como era bom viver.